terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fazendo compras em São Paulo

Fui para Sampa nesse fim de semana, com minha irmã e minha mãe. Foi ótimo! Compramos umas passagens baratinhas na Azul, e lá fomos nós para Campinas na sexta-feira. Pegamos o tal ônibus (de graça) para a Barra Funda (metrô) e de lá fomos para a 25 de março. Demos muita sorte, porque a chuva tava fraquinha na sexta e no sábado.

Da 25 fomos para a São Caetano e lá compramos o topo de bolo (os noivinhos são lindos e super diferentes!) e encomendamos minha grinalda.

Cheguei a diversas conclusões muito úteis: (i) a melhor forma para pagar os transportes públicos é o bilhete único, poupamos bastante com ele; (ii) as forminhas de doces de papel crepom são 25% mais baratas em São Paulo; (iii) as lojas de festas não ficam na 25 e sim na Rua paralela a ela (não lembro o nome); (iv) os pen drives de 32Gigas que são vendidos a R$ 15,00 não funcionam (isso aí... eu comprei e achei que ia funcionar); (v) o preço dos badulaques de pista não diferem muito do Saara; (vi) a 25 de março é bem longe da São Caetano (minha mãe e minha irmã me fizeram ir andando porque era pertinho); (vii) a Rua São Caetano é maravilhosa, recomendo a todas noivas.

Depois de mortas de cansadas, fomos para a casa do meu cunhado e lá conhecemos os pais dele. Gente, vcs não entendem que lá é o paraíso... pessoas super legais, ovos de chocolate, geléias de morango, pães fresquinhos no café da manhã, bolo de chocolate etc etc etc. Isso sem falar dos presentes que eu ganhei da mãe do Felipe (que é uma pessoa super safa - no sentido carioca,rs): um edredon Alexandre Herchcovitch maravilhoso e um Daruma. Eu não conhecia este último, mas fiquei encantada com o que ele é e faz.

Separei algumas informações sobre ele, para vcs conhecerem:

"O Daruma (pronuncia-se darumá) é um dos amuletos mais antigos do Japão, onde ainda hoje é vendido em festivais religiosos e feiras. É um boneco estilizado, que representa o monge indiano Bodhidharma e suas roupas vermelhas.

Bodhidharma foi o 28º. patriarca do Budismo indiano e fundador do Zen Budismo. Sua lenda chegou ao Japão junto com o Zen Budismo e por volta do período Edo (1603 a 1868), o boneco adquiriu o formato atual.

Conta a lenda, que o monge passou nove anos meditando sentado, sem se mover, para atingir a iluminação (compreensão do sentido da vida). Essa vontade do Bodhidharma de atingir um objetivo e a determinação o tornaram o símbolo ideal da perseverança e da realização dos desejos.

Dizem que durante esse processo, o monge arrancou as pálpebras para não dormir e esta seria a razão do Daruma não ter olhos, mas a explicação mais aceita é que o Bodhidharma não usava os olhos físicos para atingir a iluminação; ele usava os "olhos da mente".

A outra explicação baseia-se na palavra de pronúncia "gan", que pode ser escrita por dois caracteres (ideogramas) diferentes, com significados diferentes: olho ou pedido. Por esta razão, o pedido que se formula equivale ao primeiro olho que pintamos no Daruma.

O Daruma é vendido com os olhos em branco e o dono os pinta. Pela tradição, pinta-se o olho direito do Daruma (olhando de frente para ele, é o olho da esquerda) enquanto formula o seu pedido. Quando o seu objetivo for alcançado, pinta-se o outro olho, como símbolo de sua conquista. Durante este tempo, ele irá ajudá-lo a conseguir seu desejo.

Até que o desejo se torne realidade, o daruma é colocado em algum local alto na casa, tipicamente fechado com outros pertences significativos, como o butsudan (oratório budista familiar).

Muitos japoneses fazem seus desejos ao daruma no primeiro dia do ano. Quando o desejo se realiza e a segunda pupila é pintada, o daruma é exposto até o próximo ano novo. No final do ano é costume levar o daruma a um templo, onde ele é queimado em uma grande fogueira ao ar livre.

Assim o Daruma vem sendo utilizado há séculos como um talismã para atingirmos nossos objetivos e sonhos."





Ah, não vale comprar, tem que ganhar de presente! O problema agora é qual pedido que eu vou fazer... são tantos! Aff!

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